Faz 19 anos que o direito de resposta mais célebre da história do jornalismo brasileiro foi ao ar: em 15 de março de 1994, visivelmente constrangido, Cid Moreira (que por quase 30 anos esteve à frente da bancada do Jornal Nacional) leu o texto de 440 palavras que a Justiça obrigou a TV Globo a divulgar em seu telejornal mais nobre.
Foram cerca de três minutos nos quais Cid, a cara do JN, incorporou Leonel Brizola, então governador do Rio de Janeiro, que atacou duramente a emissora. Foram três minutos que a Globo foi obrigada a transmitir opiniões que jamais haviam sido levadas ao ar pela emissora.
A ação de direito de resposta, obra do advogado Arthur Lavigne, foi inédita e abriu caminho para que os cidadãos buscassem amparo legal contra barbaridades cometidas pela imprensa _neste caso específico, num editorial, Roberto Marinho, o dono das Organizações Globo, havia chamado Brizola de “senil”.
Um momento histórico, de fundamental lembrança para recordarmos quem é quem na política brasileira e o papel que a rede Globo sempre teve na história recente do Brasil.
Fonte: Aldeia Gaulesa
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