Prof. Bruno Reis - UFMG no Facebook: "Então você é juiz, mas escreve e publica paper dizendo que pretende recorrer a prisão e isolamento de quem lhe cair às mãos para obter confissões e delações, usando a mídia e a opinião pública como instrumentos da pressão sobre o sistema político e os acusados. Mas aí acontece de, no meio da investigação dos seus sonhos, você descobrir coisas que comprometem os chefões da grande empresa de mídia que lhe serve de veículo e instrumento. Aí complica, né? Aí talvez você descubra que o mundo, principalmente na sua cara política, não é tão preto e branco como você gostaria que fosse, é cheio de cinza. Aí talvez o plano de seus sonhos já não pareça tão lindo. Aí talvez fosse melhor que juízes se ativessem à estrita imposição da lei, desde o início."
A 22ª fase, batizada de Triplo X, referência pouco sutil ao apartamento triplex em um edifício na praia paulista do Guarujá atribuído ao ex-presidente Lula, ganhou as ruas em 27 de janeiro.
Não era, portanto, uma ação qualquer. Investia-se naquele momento contra o alvo mais cobiçado desde o início da Lava Jato. As coisas não saíram, porém, como planejado.
Um dos endereços visitados por agentes da Polícia Federal ficava no Conjunto Nacional, prédio de escritórios e lojas na Avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo.
A busca e apreensão aconteceu mais precisamente na filial brasileira da Mossack & Fonseca, banca de advocacia panamenha internacionalmente conhecida por assessorar traficantes, ditadores, corruptos e sonegadores no ato de esconder dinheiro em paraísos fiscais.
Leia na integra: http://www.cartacapital.com.br/blogs/direto-de-sao-paulo/as-relacoes-entre-a-lava-jato-a-globo-e-a-mossack-fonseca?utm_content=buffer527e9&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer
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